O impasse entre o governo do estado e os policiais militares deve continuar. Sem acordo e sem ter atendidas as reivindicações, os militares devem continuar com o “Policia Legal”.
Na manhã desta quarta-feira (31), os policiais e bombeiros militares participaram de uma reunião onde esteve presente o Secretário de Segurança Pública, delegado João Batista e os comandantes da PM e BM/SE, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), no bairro América, em Aracaju.
A reunião teve como finalidade informar aos praças que o governo do estado deve enviar em meados de setembro um projeto de Lei à Alese, para ser apreciado pelos deputados.
As informações passadas por um militar que participou do evento é de que “desfile da tropa parecia um velório. E como será em 7 de Setembro?”, disse o policial que informou que os militares não entenderam a mensagem da cúpula da SSP, já que eles não tiveram conhecimento do teor do projeto que será encaminhado à Alese.
O secretário João Batista, afirmou que “o governo tem interesse em solucionar o problema e que o projeto será enviado à Alese. Nós não somos mercenários, somos policiais”, afirmou João Batista aos militares durante a formatura.
Para os militares, houve uma decepção por parte da tropa que esperava uma definição sobre as reivindicações, o que acabou não ocorrendo. O que se via nos semblantes dos policiais era a expressão do desanimo, por mais uma vez, participar de reunião e nada ficar definido.
Após essa reunião, as Associações Unidas irão reunir os policiais e bombeiros militares e decidir sobre que será feito daqui para frente. A data da assembleia ainda não foi marcada.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Nota do blog: A colocação do senhor Secretário de Segurança foi um tanto quanto infeliz, pois a classe militar não poderia ser comparada a mercenários, pois na verdade os militares sergipanos vêm se sacrificando diuturnamente em prol da sociedade sergipana, principalmente com o baixíssimo efetivo que possui e a discriminação por parte do Governo do Estado, onde outras categorias tiveram suas reivindicações atendidas, inclusive a Polícia Civil, cuja classe o secretário faz parte, porém aos militares sergipanos não são concedidos os mesmos direitos dados à coirmã, Polícia Civil, que teve seus projetos de subsídio e promoção automática implementados no dia 11 de junho do corrente ano, enquanto a classe militar NADA. É fácil o governo pedir paciência e compreensão aos PMs e BMs que estão com suas contas a pagar e com suas famílias para sustentar.
Postado por ESPAÇO MILITAR