Polícia Militar
A segurança pública, através da Polícia Militar do Estado da Paraíba, sentiu o impacto devido a adesão dos policiais ao movimento “Diga Não ao Extra de Fome”,que visa pressionar o Governador João Azevedo (PSB) diante do valor pago pela escala extra que é realizada para suprir carência diante do baixo contingente da corporação.
Na cidade de Patos, vários policiais não aceitaram trabalhar na folga diante do valor de R$ 149,00 para o trabalho extra de 24 horas. De acordo com relatos, das 8 viaturas que deveriam circular pela cidade, apenas 3 estavam rodando. Nestas viaturas foram vistos 2 policiais em vez de 3 como é o correto.
Em mensagens de redes sociais via WhatsApp, vários policiais comemoraram a adesão ao movimento e deixaram claro que não é contra o Governo da Paraíba, mas sim pela valorização da categoria que coloca a vida em risco. “...a Polícia Militar necessita ser ouvida pelo Governador e nós, profissionais de segurança pública, precisamos nos valorizar. Esse valor é irrisório pela hora que está sendo trabalhada no extra...não vale a pena deixar nossas famílias, deixar o nosso conforto, deixar a nossa folga para se sacrificar...”, relatou um policial.
Até o momento, não houve um posicionamento do Governo do Estado da Paraíba e nem do Comando-Geral da Polícia Militar do Estado da Paraíba sobre o movimento que está causando desfalque em quase todos as regiões. A carência de Policiais Militar é de quase 50% e para amenizar o problema, o Governo tem apelado para a compra do serviço extra e da folga dos policiais.
A categoria assegura que vai continuar o movimento até que seja revisto o valor pago pelo Governo do Estado da Paraíba. Representantes políticos já começam a se posicionar para sensibilizar o Governador João Azevedo diante do problema que pode fragilizar ainda mais a segurança pública na Paraíba.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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