O deputado Gilmar Carvalho usou a tribuna durante a sessão na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira, 12, para advertir sobre os crescentes casos de violência registrados em Sergipe. O parlamentar fez referência ao assassinato de seu tio Edson, fato ocorrido na segunda-feira, 11, em Poço Redondo. “Sou sobrinho do gerente do posto de combustíveis, Edson, que foi morto quando se dirigia ao banco para fazer o depósito da renda obtida no estabelecimento durante o final de semana”, contou Gilmar.
O parlamentar disse ainda que a cúpula da Secretaria de Segurança Pública, apesar de sofrer com a desestrutura existente no órgão, não é culpada direta pelos acontecimentos. “Segurança e previdência merecem prioridade nesta casa”, ressaltou Gilmar. Ele esclareceu que ligou para o secretário de Segurança Pública, João Eloy, solicitando que ele dispensasse a devida atenção ao caso, exatamente como faz com todos os outros acontecimentos de pessoas que ele não conhece fisicamente ou tem qualquer intimidade.
Gilmar explicou que, na segunda-feira, realizou visitas as unidades de polícia em alguns municípios sergipanos e quando chegava ao Pelotão de Glória, na Caatinga, foi informado do crime. Segundo o deputado, inicialmente a identidade da vítima era desconhecia, mas logo que tomou conhecimento da gravidade dos fatos, seguiu para Poço Redondo. “Este caso é mais uma confirmação que vivemos, um momento de instabilidade na segurança pública. Esse é o instante de maior violência da história de Sergipe. A culpa, é da expansão das drogas”, disparou o deputado, frisando que a raiz dos crimes em 90% das situações é o tráfico e uso de entorpecentes.
Ao finalizar sua fala, o deputado enfatizou que a polícia nunca prendeu tanto como agora e que a marginalidade nunca agiu com tanta violência. “Volto a dizer: temos de priorizar, na Alese, as questões relacionadas à Previdência e Segurança Pública”, concluiu Gilmar Carvalho.
Fonte: Alese
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