Durante a reunião foram abordadas as diretrizes iniciais para atuação da PMSE no período junino, que tradicionalmente mobiliza grande efetivo policial para garantir a tranquilidade dos eventos.
A
Polícia Militar de Sergipe realizou, a primeira reunião para discutir o
planejamento operacional dos festejos juninos em todo o estado. O encontro
aconteceu no Quartel do Comando Geral, em Aracaju, e contou com a presença do
comandante-geral da Corporação, coronel Alexsandro Ribeiro, além dos
representantes do Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC) e do
Comando do Policiamento Militar do Interior (CPMI).
O plano estratégico envolverá ações de policiamento ostensivo,
controle de público e reforço nas áreas com maior concentração de eventos. Para
que a Corporação obtenha sucesso em suas ações e os festejos juninos aconteçam
de forma segura, o comandante-geral ressaltou a importância do trabalho
integrado e da antecipação no planejamento.
“Nosso objetivo é garantir que o cidadão possa celebrar as
tradições juninas com segurança. Nesse sentido, estamos iniciando o
planejamento com antecedência, ajustando o emprego do efetivo de acordo com as
demandas de cada evento”, destacou o coronel Ribeiro.
Festejos da Grande Aracaju
Em 2025, eventos consolidados na Grande Aracaju, a exemplo da
Vila do Forró e do Forró Caju, devem ter um período de duração ainda maior,
comparado com o ano passado. De acordo com o subcomandante do Policiamento
Militar da Capital (CPMC), tenente-coronel Thiago Costa, em virtude disso, será
necessário ajustes no planejamento logístico e financeiro da Corporação.
“Neste ano, percebemos que a Polícia Militar vai ter uma
demanda de trabalho ainda maior. Eventos consolidados na capital, a exemplo da
Vila do Forró e Forró Caju, como também, a Vila Siri, em Nossa Senhora do
Socorro, deve conter, no mínimo, um dia a mais em suas programações. Como
resultado, estamos dialogando com todos os setores da Corporação, no sentido de
ajustar o nosso planejamento financeiro e logístico”, explicou o
tenente-coronel Thiago Costa.
Eventos no interior do estado
O planejamento estratégico para o interior do estado contará com
o reforço da Polícia Militar em 66 municípios sergipanos, com destaque para
Areia Branca, Itabaiana, Estância, Capela e Cristinápolis, onde a concentração
do público é ainda maior. Até o momento, mais de 250 eventos juninos foram
cadastrados pelo CPMI, mais do que o dobro do ano passado, quando 115 eventos
foram registrados pelo setor.
“Para garantir a segurança dos festejos juninos no interior do estado, a operação será realizada do dia 30 de maio até 31 de julho, ou seja, cerca de dois meses, período em que teremos a responsabilidade de promover a segurança dos eventos em todo os municípios do interior sergipano”, confirmou o subcomandante do Policiamento Militar do Interior (CPMI), tenente-coronel Emerson Sousa.
Solicitação de policiamento nos
eventos
De acordo com a portaria nº 099 / 2023, expedida pela Secretaria
de Estado da Segurança Pública, o responsável pelo evento deverá protocolar a
solicitação de policiamento ostensivo, com no mínimo 30 (trinta) dias de
antecedência, na organização policial militar responsável. O prazo é necessário
para o planejamento adequado do efetivo de policiais que atuará no evento, como
também, para que a alocação de recursos logísticos, a exemplo de equipamentos e
viaturas, seja realizada em tempo hábil.
“A maioria dos grandes eventos já cadastrou a solicitação de
policiamento. No entanto, ainda não concluímos o nosso plano estratégico, pois
eventos previstos para os dias 21, 22, 23 e 24 de junho, por exemplo, ainda
estão dentro do prazo estabelecido pela portaria para fazer a solicitação”,
observou o tenente-coronel Thiago Costa.
O oficial deixa claro que antes de solicitar o policiamento nos
eventos o organizador deverá procurar os órgãos reguladores dos municípios para
evitar obstáculos administrativos. Em conformidade com a Portaria da Secretaria
de Estado da Segurança Pública, a realização do evento precisa de autorização
das prefeituras, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, órgãos de trânsito,
vigilância sanitária, Adema, entre outros responsáveis pela liberação
provisória do espaço público.
“No momento em que o organizador da festa, seja pública ou
privada, procura a Polícia Militar para protocolar o documento, não significa
que o evento foi autorizado pela Corporação. Na verdade, o papel da Corporação
é, após uma minuciosa análise técnica, deferir ou indeferir a solicitação de
policiamento. Sendo assim, é imprescindível que, quando vier protocolar o
pedido de policiamento, a organização da festa possua autorização dos órgãos
competentes para ocupação do espaço público, interdições das vias e uso de
equipamentos sonoros”, lembrou o tenente-coronel.
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