Bombeiros de Sergipe que seguiram no dia 17 de junho para uma missão no Rio Grande do Sul junto à Força Nacional de Saúde retornaram a Aracaju. Os sargentos Edivan José e Perla Viera, além da soldado Manuela Pimentel, que são enfermeiros, foram enviados para dar apoio às equipes de saúde nos municípios de Três Coroas, Canoas, São Leopoldo. Eles foram recepcionados pelo comando do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE), no Quartel Central.
“Sejam bem-vindos de volta. Queremos dar os parabéns a cada um dos senhores e dizer que estamos muito orgulhosos, externar a satisfação em ver a nossa corporação bem representada em mais uma missão fora do Estado, dessa vez em auxílio aos nossos irmãos gaúchos. Agora faremos o trabalho de desmobilização com avaliação de saúde e acompanhamento psicológico”, coronel Fábio Cardoso.
A soldado Manuela falou sobre o acionamento e as ações realizadas. “Devido à devastação no Estado, eles não tinham equipes suficientes de profissionais de saúde e a Força Nacional do SUS criou equipes de voluntários para atuar. Fomos 14 sergipanos nessa equipe, distribuídos em hospitais de campanha montados em barracas e outros em equipes volantes para atendimentos domiciliares. Realizamos atendimentos a doenças relacionadas com o acúmulo de água, escombros e lixo, como leptospirose e dengue, bem como covid, além de aplicação de vacinas, curativos, entre outros procedimentos”, contou.
Acionados por serem da área de saúde, a atuação deles foi muito além. “Fez muita diferença ser bombeiro, além de ser da área de saúde. Foi colocado um bombeiro em cada equipe justamente por ter uma visão macro, atuar na segurança como um todo da cena. Queremos agradecer a Deus que permitiu nossa ida e à corporação, na pessoa do comandante, coronel Fábio Cardoso, bem como os assessores, na pessoa da diretora operacional coronel Maria Souza, pela oportunidade e confiança”, apontou o sargento Edivan.
Os bombeiros atuaram em equipes diferentes e por isso retornaram entre os dias 1o e 3 de julho. Foram momentos que vão ficar marcados na história desses bombeiros e do povo gaúcho. “Quando eles sabiam que nós viemos do Nordeste para ajudar, eles ficavam muito emocionados. Tinha o momento do choro, depois o abraço forte. Não era só a situação clínica que estava envolvida ali, de sinais e sintomas, era a perda de histórias, de tudo que foi construído durante a vida. É impressionante a destruição, mas também o poder daquele povo de lutar, de se ajudar, e a gente pôde diminuir um pouco o sofrimento deles”, disse a sargento Perla.
Fonte: ASCOM/CBMSE.
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