sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Três segundos de atenção ao celular são suficientes para causar acidentes com mortes no trânsito, alerta Segurança Pública.

 


Mortes também são causadas pelo não uso do cinto de segurança em carros e do capacete, em motocicletas.

Dentre os comportamentos dos condutores de veículos que mais resultam em acidentes fatais, está o uso do celular. Enquanto telefonam, lêem ou enviam mensagens pelo celular, a atenção do condutor ao trânsito é drasticamente afetada. Essa queda no nível de atenção à movimentação do próprio veículo e também da percepção sobre os demais condutores e os pedestres é uma das principais causas dos acidentes que geram mortes no trânsito. Além da utilização do celular, o não uso do cinto de segurança ou do capacete, são fatores que desencadeiam colisões fatais no trânsito.

É nesse sentido que o tenente Cleyton Bispo, da Companhia de Polícia de Trânsito (CPTran), explicou o impacto do uso do celular no tempo resposta da ação de um condutor para evitar um acidente. “No simples fato de olhar o celular durante três segundos a uma velocidade de 60km/h, o veículo percorre nada mais do que 50 metros de distância, o que é equivalente a uma piscina olímpica”, especificou.


“Durante esse pequena fração de segundos em que o condutor direciona a sua atenção ao celular, ele coloca em risco não somente a própria vida, mas também as vidas das demais pessoas que estão no trânsito”, complementou o tenente Cleyton Bispo, reforçando que esses segundos de atenção ao celular são suficientes para fazer com que o condutor gere um acidente fatal no trânsito.

Além do impacto da utilização do celular, há outros comportamentos que geram mortes no trânsito, a exemplo da não utilização do cinto de segurança, assim como detalhou o diretor do Instituto Médico Legal (IML), Victor Barros. O médico-legista evidenciou que, embora a estrutura de um veículo como um carro possa gerar uma sensação de maior proteção aos ocupantes, o cinto de segurança continua sendo essencial para salvar vidas.

“Apesar dos ocupantes do veículo estarem mais protegidos do que um motociclista, por exemplo, uma colisão a 40km/h já é o suficiente para gerar um trauma quando a pessoa é projetada em direção a algum item do veículo, o que gera um trauma com até mesmo uma hemorragia interna que pode causar a morte. O cinto de segurança reduz esse impacto”, evidenciou o diretor do IML.

Já no caso das motocicletas, o não uso do capacete é um comportamento atrelado às mortes no trânsito. “O motociclista vítima de um acidente fatal geralmente apresenta traumatismo cranioencefálico, principalmente quando a pessoa não está utilizando o capacete que é o equipamento responsável por diminuir a incidência do impacto do acidente na região do crânio. Esse impacto geralmente é fatal”, revelou Victor Barros.

Campanha Eu Sou o Trânsito

Durante o mês de setembro, a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Detran/SE e CPTran da Polícia Militar estão apresentando a ‘Campanha Eu Sou o Trânsito’ reforçando a importância dos cuidados de todas as pessoas – condutores de veículos, pedestres e ciclistas – para um trânsito seguro. A campanha está sendo realizada no mês de setembro em alusão à ‘Semana Nacional do Trânsito’, que acontece entre os dias 18 e 25.

Também apoiam a campanha Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe (CBMSE), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 Sergipe), Grupamento Tático Aéreo (GTA/SSP), Delegacia Especial de Delitos de Trânsito (PCSE), Instituto Médico Legal (IML/Polícia Científica), Grupamento Especial Tático de Motos (Getam), Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv/PMSE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Superintendências Municipais de Transportes e Trânsito (Capital e interior) e Grupo Energisa.

Fonte: ASCOM/SSP



Nenhum comentário:

Postar um comentário