A segunda Assembleia Geral Unificada do Movimento Polícia Unida iniciou nesta terça-feira (25), às 14h, na Praça da Bandeira, Zona Central de Aracaju. No local, policias civis, bombeiros e policiais militares também fazem um ato contra a negligência do governo de Sergipe em relação aos profissionais da segurança pública e, em especial, ao adicional da periculosidade, cobrado pela categoria há mais de um ano.
Conforme apurado pelo AjuNews, a categoria deverá fazer uma caminhada até a sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), para uma reunião com o secretário João Eloy, que recebeu carta branca do governador Belivaldo Chagas (PSD) para discutir um projeto de lei que tratará da reestruturação das carreiras da categoria. O principal objetivo da reestruturação é discutir a redução dos interstícios (tempo de promoção), além de ajustar valores, inclusive de classes finais e iniciais, como também o pagamento de classes, graduações, da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Perícia Oficial.
Apesar do aval, a categoria alega que o secretário sequer manifestou-se com interesse para se reunir com a polícia a fim de ajustar as tratativas. “Apesar do banho de água fria, nossa luta continuará e a história vai mostrar que toda a nossa busca por justiça não foi em vão!”, disse o Movimento Polícia Unida.
O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).