O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), em conjunto com a Associação de Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol), realizou, nesta quinta-feira, 11, a Assembleia Geral Extraordinária da Polícia Civil. O evento ocorreu no auditório da Academia de Polícia Civil (Acadepol). Na pauta, tratar sobre o andamento do processo de negociação com o Governo de Sergipe acerca da reposição inflacionária e do pagamento da periculosidade.
Ficou deliberado a continuidade da pauta de luta do Movimento Polícia Unida (Foto: Sinpol)
Durante a assembleia, o presidente do Sinpol/SE, Adriano Bandeira, fez um apanhado da trajetória de mais de 16 meses de negociação dos dois sindicatos com o Governo do Estado, na luta por melhores condições de trabalho e valorização profissional, o que inclui o pagamento do adicional de periculosidade para os policiais civis, policiais militares e bombeiros militares, direito constitucional.
“Precisamos nos manter unidos! Equipes pequenas de agentes, escrivães e delegados de Polícia Civil, principalmente no interior do Estado, continuam dando resultados mesmo com condições precárias de trabalho. Entendemos que os gestores precisam olhar para todos nós com sensibilidade, mas não estamos pedindo nada, lutamos pelo óbvio, por direitos que já estão assegurados na Constituição Federal, a exemplo do adicional de periculosidade e da reposição inflacionária”, destacou Adriano Bandeira.
Na ocasião, ele reafirmou a importância do diálogo e da união entre toda a categoria da Polícia Civil. “Estamos presenciando aqui um momento ímpar. A união entre duas categorias que durante anos divergiam entre si. Hoje, esses profissionais (agentes, escrivães, delegados e agentes auxiliares) entendem que essa união só tem a contribuir para uma maior efetividade no trabalho e na luta por valorização profissional”, ressaltou o presidente do Sinpol/SE.
Presente no ato coletivo, o presidente da Adepol, Isaque Cangussu, fez uma avaliação positiva sobre o encontro que reuniu filiados das duas entidades sindicais. “A avaliação que faço hoje é excelente. Temos que lembrar que essa é a primeira assembleia geral que a Adepol realiza em conjunto com o Sinpol, ou seja, é a primeira assembleia que reúne agentes, escrivães, delegados, agentes auxiliares na história da segurança pública do Estado. E isso foi fundamental, pois conseguimos, por unanimidade, ratificar a luta das duas categorias pelo pagamento do adicional de periculosidade e, inclusive, deixar pré-aprovado uma indicação de paralisação caso o Governo do Estado não evolua oferecendo uma contraproposta para a categoria”, salientou.
Próximos passos
Após votação entre os presentes, ficou deliberado a continuidade da pauta de luta do Movimento Polícia Unida pelo adicional de periculosidade para os profissionais da atividade policial e de salvamento, com possibilidade de paralisação das atividades.
“Nossa pauta já é de conhecimento do governador Belivaldo Chagas há 16 meses. Até o momento, conseguimos manter a luta sem a necessidade de uma paralisação, sem votar pelo indicativo de greve. Mas é importante destacar que a categoria já está madura o suficiente para, em caso do governo não apresentar nos próximos dias uma contraproposta, realizarmos uma Assembleia Geral com toda a polícia e bombeiros a fim de deliberarmos sobre a paralisação das atividades”, ratificou Adriano Bandeira.
Movimento Polícia Unida
Representantes das entidades do Movimento Polícia Unida estiveram presentes na reunião. Na oportunidade, eles reafirmaram a importância da união entre policiais e bombeiros militares e policiais civis na luta travada com o Governo do Estado por valorização profissional.
Fonte: Ascom Sinpol
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