A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado discute no início da tarde a vitimação de policiais brasileiros.
Deputada diz que, proporcionalmente, morreram mais PM no Rio nos últimos 25 anos do que soldados na 2ª Guerra
BRASÍLIA – A deputada Major Fabiana (PSL-RJ), que pediu a realização do evento, afirma que dados apresentados à Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes da Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), mostram que, em 25 anos, 3.508 policiais militares morreram de causas não naturais e outros 15.881 ficaram feridos em confrontos naquele estado.
Segundo ela, “em decorrência dessa condição abjeta, de três a quatro policiais militares se afastam diariamente por conta de problemas psiquiátricos, fatores estes que contribuem com os altos índices de suicídios policiais.”
Convidados
O objetivo da audiência, explica Major Fabiana, é o de pensar em como o Poder Legislativo pode contribuir para diminuir ou até neutralizar esses números em âmbito nacional. Para tanto, ela solicitou que fossem convidados:
o juiz da comarca do Rio de Janeiro Alexandre Abrahão Teixeira;
o presidente da Comissão de Análise da Vitimização Policial, coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro Fábio da Rocha Bastos Cajueiro;
o roteirista do filme “Intervenção, é proibido morrer”, Rodrigo Pimentel; e
– a secretária de Vitimados do Governo do Rio de Janeiro, tenente-coronel da PM do Rio de Janeiro Priscilla Azevedo.
Na abertura do evento, programado para as 13 horas, no plenário 6, será exibido o filme “Intervenção, é proibido morrer!” que, segundo a deputada Major Fabiana, retrata de forma muito próxima, a realidade dos policiais militares lotados nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro.
Da Redação – ND
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