terça-feira, 18 de junho de 2019

IRRITADO, CORONEL DIZ QUE “O EXECUTIVO SE CURVANDO AOS DEMAIS PODERES”


Continua o impasse entre o governo do estado e os militares aposentados e pensionistas. Isso por conta de uma decisão do Tribunal de Contas do Estado, que orientou o governo a não cumprir uma Lei, que embora tenha sido aprovada pela Alese, passado um tempo o TCE decidiu o contrário.
Após a decisão do TCE, o governador Belivaldo Chagas se pronunciou sobre o assunto, afirmando que “temos que cumprir a determinação do TCE. Para minha surpresa tomei conhecimento de que uma associação judicializou e com isso criaram um problema maior. Não havia motivos para isso, já que estávamos negociando. Eles podem fazer a manifestação, mas é preciso entender que criaram um problema”, disse o governador em entrevista a radialista Magna Santana. Belivaldo Chagas deixou claro que está disposto a cumprir a lei.
Em resposta às declarações do governador, o coronel da reserva da PM, Henrique Alves Rocha, afirmou que “a única frase coerente do governador Belivaldo é que “a manifestação é legítima”.
Para o coronel, “o seu governo tem muita má vontade com os PMs e BMs. Basta ver a situação que seu governo deixou as unidades da PM/BM chegarem, a maioria condenadas pela defesa civil. Sem investimentos há mais de 10 anos sem comprar armamento, munição, coletes balísticos”, reclama o coronel.
Para o coronel, “o acirramento das relações com as instituições militares estaduais se dá exclusivamente por falta de diálogo do governo com os policiais e bombeiros. Até um simples ato de ofício, assinatura de decretos de promoção, o Sr passa meses para assinar causando insatisfação na tropa”.
Rocha concluiu a sua fala e que foi postado em vários grupos de WhatsApp, afirmando que “o estado concedeu aumento aos demais servidores do legislativo, MP, judiciário f até o próprio TCE, e nunca houve preocupação com o aumento das despesas do Sergipe previdência, pois os aumentos destes alcançariam os aposentados de todos os  poderes. Mas quando é com a PM/BM todos se preocupam. Absurdo, vergonha. O executivo se curvando aos demais poderes”.

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