quarta-feira, 29 de maio de 2019

POLICIAIS MILITARES CORREM RISCO DE TRABALHAR NO SÃO JOÃO DE FORMA GRATUITA?

Amigos policiais militares e bombeiros, caso vocês tenham percebido em seus contracheques o desconto do IPESAUDE referente à Retae agora no mês de maio, informamos que basta comparecer à sede da ASSOCIAÇÃO DOS MILITARES DO ESTADO DE SERGIPE - AMESE ou da entidade  de classe que você for filiado munido de cópia do demonstrativo de pagamento que comprova o irregular desconto para poder ajuizar ação e ser ressarcido dessa despesa irregular.


Falando em RETAE, especula-se, a boca miúda, que tanto os comandantes das forças militares quanto da Polícia Civil não estão com força o suficiente para barrar a tributação. Vejam o que o policial civil Antonio Moraes divulgou no whatsapp:

“Houve uma reunião de João Elói, Secretário da SSP com o Comandante da PM. Este argumentou não ser legal a cobrança do IR aos militares, pois o parecer tratava da RETAE paga aos policiais civis, que somente destes fosse descontado o IR.


Katarina Feitoza, Delegada Geral, soube dessa conversa, e, mesmo sem ter sido convidada, entrou na reunião. Foi Katarina Feitoza quem defendeu o não desconto também para os policiais civis, afirmando que a regra da RETAE era a mesma para civis e militares.

Como os agentes penitenciários estão sob a mesma ameaça de desconto do IR nos valores da RETAE, João Elói, Secretário da SSP, determinou que fosse suspensa a cobrança do IR da RETAE e pediu que a Delegada Geral e o Comandante da PM, reunissem-se com o secretário da SEJUC para encontrar argumentos para o não desconto.”

Pois bem, ventila-se que, temendo a tributação da RETAE ser mantida por Belivaldo Chagas (que dará a palavra final sobre sua tributação ou não, afinal de contas o que há é um parecer da PGE) o comando da Polícia Militar já estaria trabalhando no sentido de regularizar a carga horária dos seus profissionais no sentido de empregar nas horas de folga, e de forma gratuita, todos aqueles militares de polícia que ficassem aquém do limite de horas estabelecido em lei.

Esperamos, do fundo de nosso coração, que o coronel Marcony não esteja fazendo uso desse artifício e grave um vídeo (similar ao que postamos abaixo, no qual – há dois anos – ele disse que se empenharia em melhorar o valor do vale-refeição) se comprometendo em manter a RETAE sem a cobrança de Imposto de Renda para todos os nossos irmãos de farda desfazendo, desta forma, toda e qualquer especulação. A tropa está em polvorosa e teme ser empregada em massa nos festejos juninos de forma gratuita ou sendo remunerada com valor aquém do estabelecido em lei.


Há dois anos ele disse que a situação do ticket-refeiçao estava bem encaminhada e até agora nada. Será que podemos acreditar na promessa da não-tributação da RETAE ou o fim da mesma com emprego gratuito do militar na folga? Ou será só mais gogó para permanecer no cargo?

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