Durante essa semana não se falou em outra coisa na Polícia Militar. Em todas as viaturas, rodas de conversa nos quartéis, grupos policiais de Whatsapp, assim como em toda a sociedade, a ocorrência envolvendo o advogado Wallas Fontes Viana e uma guarnição da Polícia Militar foi o assunto pautado.
O citado causídico acusou os policiais militares de terem lhe agredido em uma ocorrência havida em um bloco de carnaval no município de Lagarto e procurou a presidência da OAB para que a mesma lhe prestasse a devida assistência e participasse ativamente na apuração do fato.
A OAB emitiu uma nota de repúdio na qual já emitiu juízo antecipado de valor, desconsiderando a Constituição Federal e atropelando princípios basilares do Direito. Registramos que tais princípios a própria Ordem ajudou a sedimentar na construção do Estado Democrático pátrio de Direito. Respondemos a referida nota e expusemos nosso ponto de vista, pedindo tão somente o que nos cabe: a apuração do que realmente aconteceu.
A Polícia Militar de Sergipe é bastante célere no quesito apuração da conduta de seus integrantes. Bastaria o citado advogado comparecer ao QCG ou à Corregedoria e o fato seria devidamente apurado. Sem a necessidade de nenhuma comitiva comparecer ao comando para pressionar o Coronel Marcony para que o mesmo aplique punição aos militares.
Após a OAB ter comparecido ao QCG, passou a circular na internet um vídeo no qual, aparentemente, o advogado Wallas encontra-se com os ânimos alterados e resistindo à atuação da Polícia Militar. Um relatório de ocorrência policial foi lavrado na Delegacia de Lagarto no qual foi discorrida a atuação do advogado xingando os militares, jogando bebida e dando um tapa no rosto de um deles.
A OAB, da mesma forma que a Polícia Militar o fez, deveria abrir procedimento administrativo para apurar a conduta ética deste integrante de seus quadros e ajudar no processo de apuração da verdade. Doa ela a quem doer!
Como se não bastasse todo esse imbróglio, outro advogado postou no Facebook texto chamando todos os policiais militares de vagabundos, alem de usar outros termos depreciativos.
Não esperamos a OAB agir de ofício e protocolamos documentos no Tribunal de Ética da entidade solicitando que sejam instaurados procedimentos apuratórios nesta casa para que eventuais comportamentos deste tipo sejam inibidos no futuro.
Não estamos aqui a promover uma “caça às bruxas” a integrante de qualquer categoria profissional. O que queremos somente é que - se houver culpado - o mesmo pague pelo seu erro e excessos cometidos.
Fonte: https://blogdosargentovieira.blogspot.com/2019/02/sobre-ocorrencia-policial-em-lagarto.html?m=1
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