quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

SOBRE A OCORRÊNCIA POLICIAL EM LAGARTO ENVOLVENDO UM ADVOGADO

Durante essa semana não se falou em outra coisa na Polícia Militar. Em todas as viaturas, rodas de conversa nos quartéis, grupos policiais de Whatsapp, assim como em toda a sociedade, a ocorrência envolvendo o advogado Wallas Fontes Viana e uma guarnição da Polícia Militar foi o assunto pautado.

O citado causídico acusou os policiais militares de terem lhe agredido em uma ocorrência havida em um bloco de carnaval no município de Lagarto e procurou a presidência da OAB para que a mesma lhe prestasse a devida assistência e participasse ativamente na apuração do fato.

A OAB emitiu uma nota de repúdio na qual já emitiu juízo antecipado de valor, desconsiderando a Constituição Federal e atropelando princípios basilares do Direito. Registramos que tais princípios a própria Ordem ajudou a sedimentar na construção do Estado Democrático pátrio de Direito. Respondemos a referida nota e expusemos nosso ponto de vista, pedindo tão somente o que nos cabe: a apuração do que realmente aconteceu.

A Polícia Militar de Sergipe é bastante célere no quesito apuração da conduta de seus integrantes. Bastaria o citado advogado comparecer ao QCG ou à Corregedoria e o fato seria devidamente apurado. Sem a necessidade de nenhuma comitiva comparecer ao comando para pressionar o Coronel Marcony para que o mesmo aplique punição aos militares.


Após a OAB ter comparecido ao QCG, passou a circular na internet um vídeo no qual, aparentemente, o advogado Wallas encontra-se com os ânimos alterados e resistindo à atuação da Polícia Militar. Um relatório de ocorrência policial foi lavrado na Delegacia de Lagarto no qual foi discorrida a atuação do advogado xingando os militares, jogando bebida e dando um tapa no rosto de um deles.


A OAB, da mesma forma que a Polícia Militar o fez, deveria abrir procedimento administrativo para apurar a conduta ética deste integrante de seus quadros e ajudar no processo de apuração da verdade. Doa ela a quem doer!

Como se não bastasse todo esse imbróglio, outro advogado postou no Facebook texto chamando todos os policiais militares de vagabundos, alem de usar outros termos depreciativos.

Não esperamos a OAB agir de ofício e protocolamos documentos no Tribunal de Ética da entidade solicitando que sejam instaurados procedimentos apuratórios nesta casa para que eventuais comportamentos deste tipo sejam inibidos no futuro.


Não estamos aqui a promover uma “caça às bruxas” a integrante de qualquer categoria profissional. O que queremos somente é que - se houver culpado - o mesmo pague pelo seu erro e excessos cometidos.

Fonte: https://blogdosargentovieira.blogspot.com/2019/02/sobre-ocorrencia-policial-em-lagarto.html?m=1

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