terça-feira, 20 de novembro de 2018

Gilmar: "Que vergonha pagar no dia 12 do mês seguinte e atrasar pagamentos às empresas"




O governador reeleito Belivaldo Chagas (PSD) já deu mostras, em pouco tempo de mandato (assumiu no início de abril) de que leva a sério o seu "chegou para resolver".
Que assim seja!
Que o seu mandato inteiro não seja o mais do mesmo.
Que também não seja o ressurgimento do príncipe de Salinas, no romance "O Leopardo: "Depois será diferente porém pior".
Como deputado reeleito, fui recebido pelo governador no palácio e lhe disse que ele pode colocar o Estado nos eixos, mesmo porque não terá direito a nova reeleição, o que lhe dará, pelo menos nos primeiros dois anos, liberdade maior para fazer as reformas necessárias, livre de amarras políticas.
Ele me disse que vai precisar do apoio da Assembleia para o projeto de reforma que está preparando.
Ninguém deve garantir apoio ao que não conhece, ao que, no caso, sequer existe.
Eu disse a ele que minha posição na Assembleia continuará sendo de total independência, sem atrelamento a bancadas, e que estarei à disposição para sugerir medidas e mudanças em projetos.
Não sou nem serei governista, mas já passei do tempo dos que simplesmente pregam uma "oposição firme".
Firmes, devemos ser todos nós, na busca por um Sergipe melhor, que pague em dia aos servidores ativos, aposentados, pensionistas e às empresas. Que, pagando em dia, tenha condição de negociar preços menores, e não os valores exorbitantes que são pagos hoje. Aliás, são pagos mesmo?
Eu iniciaria o novo mandato cortando a máquina ao meio, ou seja, reduzindo em pelo menos 50% secretarias e órgãos do governo.
A máquina está inchada, pesada, difícil de carregar e suportar.
Voltando aos servidores, é necessário que haja um calendário de pagamento, que respeite seu direito de receber em dia.
Não há mérito algum em pagar no dia 12 do mês seguinte.

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