A deputada lembrou que sempre defendeu as reivindicações dos militares mas disse lamentar que a polícia faça abordagens “erradas. A polícia é ´para nos proteger”
A deputada Estadual Ana Lúcia (PT) insiste em dizer que a morte do jovem José Wilton, de 22 anos, ocorrido no último domingo (12) em Brejo Grande, durante uma cavalgada, foi uma execução e segundo a deputada, “há várias testemunhas”.
José Wilton foi atingido por um tiro na nuca e as informações passadas por familiares são de que quando foi socorrido ele já estava morto. “Arrastaram ele como se fosse um marginal e meu irão era um homem trabalhador”, lamentou uma irmã.
Nesta manhã de hoje, ao conceder entrevista, Ana Lúcia questionou se “um tiro na nuca, não é execução”, perguntou a parlamentar,
A entrevista da parlamentar acabou gerando polêmica com dois policiais militares, sendo um da ativa e outro da reserva, além do relações públicas da PM que informou que “a polícia militar lamenta o ocorrido e todos os procedimentos para averiguar os acontecimentos foram abertos. Agora precisar aguardar o resultado da perícia. A polícia militar lamenta muito fato como esse”, disse o major lembrando que no momento do incidente havia um tumulto geral.
Já o subtenente Edgard Menezes foi mais além e disse que “não se pode condenar alguém sem que antes haja uma investigação. Não estamos inocentando ninguém, mas também não podemos sair por ai condenando por ser polícia. O problema é que a esquerda criminaliza toda ação policial”, lamentou.
O sargento RR Jorge Vieira que também interagiu com a deputada lembrou do caso envolvendo um filho de uma professora em um evento em Aracaju e disse lamentar que a exemplo daquela época quando a deputado interferiu em um procedimento policial e acabou repercutindo.
A deputada Ana Lúcia afirma que as abordagens a “ricos” são diferenciadas das que são feitas em “pobres e pretos” das periferias.
Ana terminou por se irritar com os dois militares e disse que sempre esteve na defesa dos policiais, lembrando que quando foi ameaçada de morte “eu procurei a polícia para me defender e foram os policiais civis que fizeram minha segurança. Portando não podem dizer que sou contra a polícia militar. Eu contra abordagens truculentas e não venham me dizer que um tiro na nuca não é execução. Várias pessoas testemunharam e ai vocês vem me dizer que não foi execução”, disse a deputada e conclui dizendo que está se sentindo ameaçada.
Com informações do jornal da Fan
Fonte: http://www.faxaju.com.br/index.php/2018/08/14/ana-lucia-a-policia-e-para-nos-proteger-e-nao-fazer-abordagens-erradas/
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