O Comando da Polícia Militar de Sergipe, exercido por um oficial para quem a Corporação deve bater palmas pelas conquistas, pelos avanços, que o digam o subsídio e o PTS, foi tomado de surpresa pela divulgação, no NE Notícias, de um documento cujas informações exigem muito mais que as investigações feitas até agora.
Todas elas, extremamente frágeis.
Um sargento foi afastado como se fosse ele o único responsável, na PM, pelos desvios nos combustíveis pagos pelo contribuinte, o que pode ter ocorrido, segundo uma frentista, desde 2012.
Para não se afastar da verdade: as investigações até agora realizadas não servem para quase que absolutamente nada.
Em vez de se buscar a maior de todas as verdades nesse escândalo, que é identificar quem mais participava do esquema, PRINCIPALMENTE QUEM CHEFIAVA, só uma há preocupação, exaustivamente repetida: divulgar que foi o comandante quem determinou o inicio das investigações, depois do brilhante trabalho feito pela Deotap, da Polícia Civil.
É como se a preocupação fosse mostrar que o comandante não compactua com falcatruas e que, logo que soube, mandou apurar.
Besteira de meninos!
Eu não acuso o comandante de nada, e até o defendo.
Falta apenas mirar nas redes onde a bola deve chegar: quem chefiava o escândalo? quem mais participava dele?
Registro aqui que a casa começou a cair no início de 2016 quando uma denúncia chegou ao delegado João Eloi que, corretamente, encaminhou para o então secretário de Segurança Pública João Batista, que mandou para o Deotap.
Artigo escrito pelo deputado estadual Gilmar Carvalho
Fonte: NE Notícias
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