Numa posição cômoda é muito mais fácil para quem está de fora do contexto de determinado fato criticar a ação do outro sem ao menos dar a oportunidade do Princípio Constitucional do Contraditório. Já são 29 anos de nossa Carta Magna e ainda vemos o desrespeito a este Principio, principalmente por parte de determinados setores associativos e midiáticos. Ou quando se diz conceder este direito quando o “acusado” vira as costas é execrado ao pó.
O fato que ocorreu no último domingo, 12/11, onde um cavalo foi apreendido e colocado num espaço fechado dentro da Delegacia de Aparecida trouxe reações diversas na imprensa onde Sergipe se tornou manchete internacional pelo fato inusitado. Acompanhando uma das entrevistas dadas pelo Cap. Wagno, Comandante do Policiamento, o mesmo relatou sua versão da ocorrência. De fato, pode ter havido um equívoco quanto à clausura do animal e interpretação da lei, porém no contexto da ocorrência percebemos que quem eram os supostos autores da ocorrência se tornaram vítimas e estão sendo tratados como “coitadinhos” e aquele (Policial Militar) que procura realizar seu trabalho de formaabnegada e dentro dos ditames da lei é exterminado através de palavras, notas e declarações e o coloca na condição de réu, julgando-o e condenando-o. Os condutores da ocorrência podem ter errado quando ao fato da apreensão. Mas, quem nunca errou em interpretar um texto, em tomar numa decisão? Isso não dá o direito de entidades de classes e alguns poucos setores da imprensa criticar de forma dura o trabalho da Polícia Militar que dia a dia é realizado com maestria por nossos policiais militares. Por fim, fica um pergunta. A cidade de Nossa Senhora Aparecida estava em festa (Cavalgada) havia a autoridade policial judiciária de plantão na cidade para condução da ocorrência? Somos independentes e não subservientes. Quem nunca errou que atire a primeira pedra.
Major Márcio - Bacharel em Segurança Pública
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