Infelizmente mais um policial militar perdeu sua vida, vítima da marginalidade e da violência que campeia em nosso Estado.
Como foi agora o Sargento Djalma, também foram outros mais policiais militares e civis, além do caso da professora recentemente morta em Campo do Brito, e tantas outras pessoas anônimas da sociedade que diuturnamente são vítimas da crescente violência.
Necessário se faz uma reflexão por parte dos governantes, autoridades, inclusive do judiciário e da própria sociedade, de se indignar com a situação que estamos vivenciando no que concerne ao aumento assustador da criminalidade.
Vemos uma Polícia Militar e uma Polícia Civil com baixo efetivo, apesar do concurso realizado, que não supriu a carência das corporações, principalmente em se tratando do interior.
Segurança Pública, infelizmente, só é lembrada em período eleitoral, por isso, compete também a sociedade, cobrar, que quem elege, que sejam desenvolvidas ações concretas e planejadas, no combate à criminalidade, pois nos dias atuais, o cidadão de bem fica "preso" dentro de suas casas, com muros, grades, enquanto os marginais andam livremente.
Vivemos uma inversão de valores, onde existe direitos humanos para infratores da lei, enquanto para o cidadão de bem que é vítima, não existe qualquer direito humano, pois vira uma mera estatística na crescente violência.
Por isso deixamos as seguintes perguntas para reflexão: quem será a próxima vítima? Até quando iremos assistir a esta crescente violência e matança existente em nosso Estado sem nada fazer, ficando inertes?
Minha solidariedade aos policiais militares sergipanos, que infelizmente, perdem mais um irmão de farda para a triste e crescente estatística de policiais mortos no Estado de Sergipe, isso sem contar os inúmeros anônimos mortos diariamente, vítimas de latrocínios e homicídios.
Artigo escrito pelo Dr. Márlio Damasceno, advogado da AMESE (Associação dos Militares do Estado de Sergipe)
Para o Espaço Militar
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