Padre Inaldo, Capitão Samuel e Jairo de Glória são os acusados
Jairo de Glória, Padre Inaldo e Capitão Samuel são os investigados (Foto editada pelo Portal Infonet)
O Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) recebeu autorização do Tribunal de Justiça para instaurar inquérito contra o ex-deputado e atual prefeito de Nossa Senhora do Socorro Inaldo Luiz da Silva, mais conhecido como Padre Inaldo os atuais deputados Samuel Alves Barreto, o “Capitão Samuel” e Jairo Santana, o “Jairo de Glória”. Ação faz parte da operação Idenizar-SE, que apura desvios nas verbas indenizatórias da Câmara de Vereadores de Aracaju.
A abertura do inquérito foi solicitado pelo Deotap para apurar a suposta conduta criminal por parte dos três acusados, que foram citados no depoimento de Cláudio Lima Vasconcelos, presidente da Associação dos Jornais da Capital e do Interior do Estado de Sergipe (Adjori/SE). A associação está sendo investigada por prestar assessoria para alguns vereadores da Câmara de Aracaju e também para os três deputados estaduais.
De acordo com as investigações, a Adjori expedia recibos e notas fiscais de valor maior do que aquele efetivamente contratado, gerando retorno dos valores aos parlamentares.
O Portal Infonet entrou em contato com a delegada Daniele Garcia, uma das responsáveis pelo caso. "Agora o Deotap vai comerçar a ouvir o pessoal e analisar documentos", informou. O pedido precisou ser feito ao TJ porque os parlamentares têm foro provilegiado.
Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do deputado Jairo de Glória, que enviou a seguinte nota: "O deputado está à disposição da justiça para prestar todos os esclarecimentos e tirar todas as dúvidas possíveis, o deputado zela pela ética, transparência e os princípios da moralidade com as questões de ordem pública. Assim como qualquer cidadão está sujeito a fiscalização, o nosso papel é fiscalizar e ser fiscalizado".
Já a assessoria jurídica do Padre Inaldo informa ter contratado os serviços da Adjori por cerca de R$ 7 mil mensais - um valor permitido pela Assembleia Legislativa.
O Portal Infonet também tentou entrar em contato com a defesa do Capitão Samuel, mas não obteve êxito. Permanecemos à disposição através do e-mail jornalismo@infonet.com.br ou do telefone (79) 2106-8000.
Fonte: Infonet (Jéssica França)
Postado por ESPAÇO MILITAR
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