Trabalhadores ativos temem parcelamento de salários
Cerca de 25 mil servidores públicos estaduais podem paralisar as atividades em protesto ao parcelamento dos salários de aposentados e pensionistas e às perdas inflacionárias causadas pela falta de reajuste nas remunerações. Seis sindicatos prepararam uma pauta de manifestações nas próximas duas semanas para decidir sobre paralisações e uma possível greve geral.
Há dois meses o Governo do Estado decidiu parcelar os salários dos servidores inativos. Para aposentados e pensionistas que recebem mais de R$ 3,5 mil, a segunda parcela dos salários de junho deve estar nas contas amanhã, 21. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Sergipe (Sintrase) Diego Araújo, os servidores inativos temem que o mesmo seja feito com eles. “O próprio Governo disse que isso pode acontecer”, expressa. “Estamos há cinco anos sem qualquer tipo de reajuste. Temos uma perda acumulada que dá um terço da nossa remuneração”, ressalta o presidente.
Atividades
Seis sindicatos (do Fisco, dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural, dos Condutores de Ambulância de Sergipe, dos Enfermeiros, dos Trabalhadores na Área da Saúde e o Sintrase) estão programados para realizar atos unificados a partir da próxima semana: na quarta-feira, dia 26, os servidores farão um ato com café da manhã na Emdagro, a partir das 7h da manhã; no dia 27, também às 7h, terá manifestação na Secretaria da Fazenda e na sexta, 28, panfletagem na entrada no Hospital de Urgência de Sergipe a partir das 6h da manhã. Já no dia 1º de agosto ocorre uma assembleia geral que irá definir os próximos passos das reivindicações.
Sefaz
De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) o governo ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de parcelamento dos salários dos servidores ativos. A Sefaz também argumentou que tem participado de negociações e há um mês esteve presente em uma reunião com o Sindicato do Fisco para debater pautas relativas aos salários. O órgão também ressaltou que, apesar dos pedidos da categoria, não há possbilidade de reajuste dos salários por causa da receita do Estado.
Fonte: Infonet (Jéssica França)
Postado por ESPAÇO MILITAR
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