quinta-feira, 1 de setembro de 2016

PMs SERGIPANOS PERMANECEM SEM DIREITOS E LUTO PODERÁ MARCAR 7 DE SETEMBRO.


A solenidade de formatura oficial de militares sergipanos nesta quarta (31) seria marco revolucionário no quesito segurança pública não fosse a decepção da tropa que ansiava por um posicionamento do Governo no sentido do subsídio e do Plano de Cargos e Salários (PTS), reivindicação que tem se arrastado e impactado diretamente no aumento da sensação de insegurança em todo o estado.

Aguardando que houvesse uma proposta concreta que norteasse a categoria, a surpresa ficou para o compromisso futuro de envio à Assembleia Legislativa (Alese) de um projeto, mas nada específico em termos de data, valores, prazos ou forma de pagamento, apenas o ônus para o Secretário de Estado e o comandante geral da PM-SE que, em nome do governador, assumiram a obrigação da convocação dos excedentes da PM. Contudo, permanece incerto o destino dos policiais civis formados que, preparados, são mantidos em casa.

Fontes do portal afirmam que a convocação desta manhã foi uma mera estratégia ante a proximidade do 07 de setembro e consequente necessidade de apresentação da tropa no desfile cívico que é tradição militar, mas que certamente fora um passo curto, vez que a desilusão reforçou a revolta e poderá refletir diretamente na marcha que tende a ter como destaques a ausência do grito de guerra e nenhuma outra característica da clássica galhardia da exibição.

Uma coisa é certa, a incerteza permanece, a insegurança se alastra e os números reafirmam o que a imprensa cobra solução. De um lado militares insatisfeitos, revoltados e engessados ao comportamento moldado pelas regras militaristas. Do outro a população, pagadores de impostos, livres no direito de ir e vir e amarrados em um sistema de falsa democracia em que o sistema é ditatorial.

O civismo desse 07 de setembro está prestes a ser transformado em cortejo fúnebre dos direitos dos sem direitos sergipanos.


Fonte: Itnet (Iane Gois)

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