Defesa e acusação estão confiantes no judiciário
A cantora e compositora Rita Lee voltou ao banco dos réus, respondendo a novos processos judiciais movidos por policiais militares, que se declaram novamente ofendidos pelas mensagens postadas pela artista nas redes sociais no ano de 2013.
Nesta segunda-feira, 20, aconteceu a primeira audiência e, como não houve conciliação, a juíza Suyene Barreto, do 8º Juizado Especial Cível, deu prosseguimento ao processo, que entrou na fase da instrução e agora as partes aguardam a decisão judicial. Neste primeiro momento, nove policiais militares prestaram depoimento e a cantora não compareceu e foi representada pela advogada Stephanie Ghidni Lalier. Ela explicou que solicitou a dispensa da cantora nas audiências e o pedido foi acatado pela juíza sem prejuízo ao andamento do processo.
"Depois que ela foi condenada, ela ficou fazendo chacota, chamando a gente de safado nas redes sociais", explica o soldado João Heleno dos Santos, um dos autores de uma das ações judiciais neste novo processo, fazendo referência aos processos judiciais movidos pelos militares no ano de 2012, fruto do comportamento da cantora durante o Festival de Verão na Barra dos Coqueiros que teria agredido moralmente os policiais escalados para dar segurança ao evento.
Rita Lee não compareceu
A advogada Stephanie Lalier explicou que as mensagens postadas pela cantora não fazem referência aos policiais sergipanos, mas aos protestos que ocorriam em São Paulo. Argumento que não convenceram a acusação. O advogado Plínio Karlo observa que a data das postagens coincide com o dia em que o Supremo Tribunal Federal contemplou estes nove policiais militares por danos morais nas ações movidas anteriormente.
Tanto a defesa quanto a acusação demonstram confiança no Judiciário.
Por Cassia Santana
Fonte: Infonet.
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