Eles cobram do governo implantação do reajuste salarial com base no IPCa.
Categoria decidiu iniciar Operação Padrão a partir de sexta-feira (26).
Militares se concentram na frente do palácio do Governo do Estado, em Maceió (Foto: Lucas Leite/G1)
Os policiais e bombeiros militares de Alagoas marcharam pelas ruas do Centro até o Palácio República dos Palmares, na tarde desta quinta-feira (25), onde protestam por reajuste salarial com recomposição da inflação. O trânsito na Rua Cincinato Pinto foi completamente interditado.
Militares se reúnem em assembleia realizada na Assomal (Foto: Roberta Cólen/G1)
A categoria resolveu se mobilizar e deflagrar a chamada Operação Padrão, mas informou que não vai reduzir o trabalho ostensivo nas ruas.
A mobilização consiste em não mais fazer qualquer tipo de atividade que não esteja de acordo com as funções regulares, como dirigir viaturas sem habilitação específica ou exceder a carga horária de trabalho.
A decisão, tomada em assembleia realizada na sede da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), no Trapiche da Barra.
Eles cobram a reposição salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCa), o que assegura que o salário dos militares tenha a recomposição da inflação do período atual.
Segundo o coronel Ivon, presidente do Conselho Deliberativo da Assomal, a categoria ficou sabendo que o Estado afirmou não ser possível pagar o IPCa, mas que não teve comunicado oficial do Estado sobre as reivindicações dos militares.
"A informação que tivemos é que nem os policiais nem os bombeiros militares estavam inclusos no reajuste do funcionalismo público com base na inflação. Nós queremos 7,9% de reajuste e até que tenhamos um acordo, vamos manter a Operação Padrão", afirmou o coronel.
Em contato com a reportagem do G1, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) informou que ainda não há uma definição sobre o reajuste da categoria, mas que o canal de diálogo continua aberto. A secretaria informou ainda que se não for possível o IPCa, vai tentar uma contraproposta que beneficie os militares.
Mobilização de militares de Alagoas exige reajuste salarial para categoria (Foto: Lucas Leite/G1)
Fonte: G1 AL
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