quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Segundo dia da Semana Salvando Salvadores do CBMSE foi dedicado a oficinas sobre trabalho e qualidade de vida.

 


Semana Salvando Salvadores, realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe (CBMSE), foi dedicado a oficinas. O evento que visa tratar de questões relacionadas à saúde ocupacional dos bombeiros proporcionou aos participantes quatro opções de temáticas nas oficinas: “Descontaminação pós ocorrência de incêndio”, “Comunicação de más notícias”, “Práticas integrativas: saúde e qualidade de vida” e “Os sons no meu trabalho: riscos e cuidados”. Além de bombeiros, outros agentes de segurança pública do Estado participaram.

“A realização dessas oficinas esse ano vem atender a uma solicitação dos integrantes da corporação, que queriam algo mais prático. Aproveitem esse momento do congraçamento, de pensar um pouco em nós mesmos. A gente só consegue pensar no outro se a gente estiver bem. Para salvar o outro, a gente precisa ser salvo primeiro, daí o nome Salvando Salvadores”, afirmou a subcomandante do CBMSE, coronel Maristela Xavier.

A professora Tereza Raquel, do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), falou sobre a importância dos cuidados com a audição durante a oficina sobre sons do trabalho. “Os bombeiros têm muita exposição a barulho no trabalho e isso interfere muito na qualidade de vida. É preciso ter hábitos auditivos que sejam bons para a saúde. Essa é a proposta dessa oficina, cuidar para o trabalho e para a vida”, apontou.


A oficina sobre “Comunicação de más notícias” foi conduzida pelo sargento BM e psicólogo Genisson Sabino. “Essa oficina foi pensada identificando que é uma necessidade na atividade de bombeiro comunicar aos familiares ou à própria vítima alguma notícia que vai gerar um impacto, sobre a perda de um familiar, um pet, um bem importante. Trazer esse conhecimento visa agregar na qualificação desses profissionais e estamos pensando também como um aspecto preventivo da saúde mental dos próprios profissionais, já que essa comunicação, lidar com a reação das pessoas é um fator de grande estresse”, explicou.

A sargento Perla Vieira falou sobre a oficina de descontaminação pós ocorrência de incêndio. “É importante a instituição trazer essa temática, que é nova. A gente tinha contato com a fuligem dos incêndios urbanos, mas não entendia o potencial de risco. A publicação que a gente teve no ano passado, da Organização Mundial de Saúde evidenciando que a nossa profissão é cancerígena, nos alertou que precisamos modificar condutas para minimizar essa exposição, rever procedimentos para quebrar esse fluxo de contaminação e institucionalizar tudo isso através de protocolos, para que isso se torne uma regra dentro da nossa corporação”.

O evento contou ainda com uma oficina de práticas integrativas. Professores e alunos da UFS realizaram meditação e auriculoterapia, técnica que faz pressão em pontos específicos da orelha trazendo diversos benefícios, a exemplo do alívio de dores. Também foi disponibilizada a técnica milenar de escalda-pés, que entre outros efeitos proporciona relaxamento de todo o corpo. Essa técnica foi aplicada pela “Mestre em Saberes” da universidade, Maria de Fátima.

Fonte: ASCOM/CBMSE.

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