Há alguns meses estamos denunciando a luta do comandante da Polícia Militar para se manter no cargo e o alto custo que a corporação e seus integrantes são obrigados a suportar. Nossas instalações físicas nunca estiveram em condições tão deploráveis e a tropa amarga 7 anos sem a reposição da inflação sendo engabelada por projetos originários do comando com alto grau de abstração e fuga do senso de realidade (um coronel ter reajuste de 33 por cento e o resto da tropa zero, é um dos exemplos).
Pois bem, recebemos de uma fonte do Palácio do Governo o documento abaixo. Trata-se de um oficio encaminhado pelo Coronel Marcony ao governador Belivaldo Chagas. Leiamos:
Além de mostrar ao governador que vem controlando as contas da corporação e efetuando os ajustes que acha necessário, enxergamos um dado interessante.
Na primeira folha do documento vemos, claramente, que a Lei Orçamentária Anual (LOA) previu R$ 31.795.000,00 para as despesas de custeio da PM. O comandante apertou o cinto com medo de perder o cargo cumprindo a ordem do governador e economizou 5 milhões e meio de reais. Isso mesmo, a PM deixou de investir 5 milhões e meio aprovados pela Assembleia Legislativa para o seu custeio.
Tal fato, meus amigos, ajuda a explicar o fato de nossos quartéis estarem caindo aos pedaços e o nosso ticket-refeição ter o valor vergonhoso de 8 reais para que um, apenas um!, cidadão permaneça no poder.
Até quando essa situação irá se sustentar?
JORGE VIEIRA DA CRUZ
Sargento da reserva, mais um veterano
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