Os conselheiros da Fundação Estadual de Saúde nada recebem para discutir e aprovar as metas da autarquia. Esta deveria ser uma praxe em Sergipe, porém a Funesa é uma exceção à regra. Apesar da grave crise financeira do governo, as dezenas de conselhos remuneram seus felizes componentes com jetons que variam de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil por cada reunião. Em julho último, o ex-secretário da Fazenda, Ademário Alves, embolsou R$ 2,1 mil para aconselhar a Cehop. A mesma grana ganharam Conceição Vieira (PT) e Josué Modesto dos Passos, respectivamente, conselheiros da Cohidro e da Emdagro. Já a vice-governadora Eliane Aquino (PT) recebeu R$ 1,6 mil e R$ 1,5 mil em jetons do DER e do Detran. Luciana Déda, presidente da Fundação Parreiras Horta, ganha R$ 2,1 mil como conselheira da Emdagro, enquanto o secretário Oliveira Júnior abocanha R$ 3 mil da Sergás. E qual a exigência para ganhar assento num conselho? Ora, basta ser aliado político do governador de plantão para ser nomeado conselheiro e ter a conta bancária irrigada com os quaraminguás dos jetons. Só Jesus na causa!
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