quinta-feira, 13 de junho de 2019

Militares fazem sepultamento simbólico alusivo a corte de benefícios.

Sargento Eduardo simula missa de corpo presente de corte de benefícios (Fotos: Portal Infonet)

Policiais Militares realizam uma manifestação na porta do Palácio dos Despachos, simulando uma cerimônia fúnebre que simboliza o sepultamento de benefícios concedidos a policiais militares reformados e que foram cortados nesta gestão por orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conforme explicações dos próprios manifestantes. O ato público é conduzido pela Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) e por um grupo formado por policiais veteranos que não estão mais na atividade.Ato simboliza sepultamento de benefícios cortados

No ato, a “missa de corpo presente” é simulada pelo sargento Eduardo Souza Ferreira, diretor de base de veteranos da Amese. “O defunto simboliza os subsídios que são pagos há mais de 20 anos e que agora foram cortados pelo governador”, explica o sargento. Conforme explicou, o subsídio funciona como uma espécie de gratificação agregada aos vencimentos e pensões pagas aos policiais reformados.

Ato simboliza sepultamento de benefícios cortados

O sargento Jorge Vieira, presidente da Amese, explica que a manifestação se caracteriza como vigília permanente dos policiais militares não apenas contra o corte do subsídio dos reformados, mas também em repúdio ao congelamento de salários. “Estamos há sete anos sem correção da inflação e também queremos corrigir o vergonhoso valor da alimentação, que é de R$ 8”, comenta o sargento Vieira.

A vigília permanecerá em frente ao Palácio de Despachos durante todo o dia desta quinta-feira, 13, e também na sexta-feira, 14, com a perspectiva de realização de novos atos. “Só vamos parar quando o governador abrir o canal de negociação para repor a inflação e resolver o problema dos subsídios dos reformados”, ressaltou o sargento Vieira.

O secretário Sales Neto, de Comunicação Social, informou que o governo está aguardando o julgamento de mérito da ação judicial, que os próprios militares ingressaram na justiça.

por Cassia Santana

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