A Justiça do Amazonas mandou prender, na manhã deste sábado (21), os três homens envolvidos no homicídio do sargento reformado da Polícia Militar do Amazonas Luís Carlos da Silva Castro, de 56 anos, morto a tiros, na tarde da última quarta-feira (19), na zona Leste de Manaus.
A decretação das prisões de Joelson Ferreira Soares, de 21 anos, Marcley Moraes de Souza, 20; e Charles Sanches Morais, foi confirmada após a divulgação de uma manifestação do presidente Jair Bolsonaro, por meio de uma rede social.
Em sua conta no Instagram, o presidente fez um post ironizando e criticando a decisão da juíza Ana Paula Medeiros Braga, que liberou os envolvidos após audiência de custódia.
Justiça
Após pedido feito pela Polícia Civil, a juíza do plantão criminal, Luciana da Eira Nasser, mandou prender os envolvidos. A prisão preventiva foi decretada ainda pela manhã.
O plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), delegado Guilherme Antoniazzi, afirmou que a polícia deu uma resposta imediata para “uma decisão absurda” da Justiça.
Ele lembrou que, após a liberação dos acusados, a Polícia Civil, rapidamente representou pela prisão preventiva deles, dando uma resposta rápida para sociedade.
A indignação pela soltura, durante audiência de custódia realizada ontem (21), de três dos quatro envolvidos na morte do sargento Luis Carlos da Silva Castro, ocorrida em Manaus, ganhou repercussão nacional.
Veja aqui o texto publicado pelo presidente Jair Bolsonaro, pela manhã: “Marginais que executaram o Sgt Luís Carlos da Silva Castro, da PM do Amazonas, com 10 tiros, sendo 8 nas costas, saem pela porta da frente da delegacia, após serem ouvidos em *Audiência de Custódia*”.
No post, Bolsonaro ainda completa: “Em 2016 o deputado Eduardo Bolsonaro apresentou PDC para sustar a Resolução do CNJ que criou as”Audiências.” (entre aspas).
Confira:
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