A defensora pública e vereadora, Emília Corrêa (PEN), ocupou a tribuna da Câmara Municipal de Vereadores de Aracaju (CMA), para cobrar mais eficiência da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE) em razão da grande onda de violência que vem tomando conta do Estado e amedrontando as pessoas.
Para a parlamentar, a sensação de insegurança das pessoas está se agravando. Delegacias estão suspendendo o atendimento, os plantões estão sendo reduzidos no interior, e o cidadão sergipano no meio dessa situação.
“Estamos todos vulneráveis e a qualquer momento podemos ser vitimas da insegurança e irresponsabilidade do Estado. Em relação ao Município de Aracaju, não tem dado as necessárias atenção e estrutura devida a Guarda Municipal de Aracaju (GMA), demonstrando desprezo ao exímio papel da instituição para manutenção da ordem pública”, pontou.
Na oportunidade, lamentou a grande freqüência dos arrastões que vem ocorrendo nos quatro cantos da Cidade, a exemplo do que aconteceu em uma igreja causando uma situação de temor e instabilidade. Uma irresponsabilidade criminosa.
“Os arrastões estão acontecendo de forma muito confortável para os bandidos. Só os homens de bem e as famílias ficam reféns de uma política de segurança pública frágil e aparentemente sem um norte específico. Até dentro dos templos religiosos, que deveriam ser um ambiente de segurança e tranqüilidade, agora, serão necessários vigilantes particulares”, afirmou.
Na ocasião, cobrou a responsabilidade do Poder Público e lembrou que a Constituição Federal assegura a todo cidadão o direito a uma segurança pública eficiente.
“Eu fico cada vez mais triste. As mulheres e idosos não podem mais andar nas ruas por serem as vítimas preferenciais dos marginais. As pessoas não podem mais alimentar sua fé; sequer podem se concentrar. Onde estão as autoridades? Um Estado tão pequeno e fácil de monitorar e as coisas acontecendo todos os dias”, lamentou.
Por fim, Emília fez questão de enaltecer os policiais que de forma valorosa corajosa e conscientes das suas responsabilidades vêm imprimindo esforços para garantir a segurança das pessoas, mesmo sem a estrutura mínima garantida por lei.
“Na Polícia Civil, Militar e na própria Guarda Municipal, podemos citar grandes profissionais, vocacionados, que infelizmente não vêm sendo valorizados pelo executivo municipal, que não considera seu texto base. Não adianta ficarmos criando leis se estão sendo rasgadas e o principio da transparência diuturnamente sendo desrespeitado”, concluiu.
Por Andréa Lima
Postado por ESPAÇO MILITAR
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