O Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc (Sindpen) vem a público manifestar sua preocupação diante do número de objetos ilícitos encontrados no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), localizado no bairro Santa Maria. O Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe) apreendeu durante vistoria nesta segunda-feira, 6, oito telefones celulares e mais de 1 kg de maconha.
O presidente do Sindpen, Luciano Nery, revela que é uma surpresa a apreensão de objetos ilícitos no Compajaf, já que o Governo do Estado gasta mais R$ 2,6 milhões por mês com a empresa particular Reviver, que é contratada para administrar a unidade considerada de segurança máxima. “Pelo contrato, o Compajaf tem bloqueador de celular e três centrais de monitoramento. O Estado paga um valor absurdo para que uma empresa particular administre esta unidade prisional e mesmo assim celulares e maconha são encontrados no local”, lamentou.
Para Luciano Nery, esse tipo de situação é inadmissível. “A gente fica sem entender esse presídio de segurança máxima e esse serviço de excelência desenvolvido pela Reviver, onde em uma revista são encontrados tantos objetos ilícitos”, questiona o presidente do Sindpen.
Por Nara Barreto
Fonte: Faxaju
Nota do blog: Lamentavelmente isto mostra que a terceirização do sistema prisional não deu nem dá certo. Existe deputado que defende tal terceirização, ao invés de defender a realização do concurso público para agestes prisionais, que tanto o governo promete e não cumpre.
Postado por ESPAÇO MILITAR
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