segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

EM SERGIPE, ESTÁ DESCARTADO QUALQUER TIPO DE MOVIMENTAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR.


Ao contrário do que está ocorrendo no Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde policiais militares estão protestando por melhores salários, em Sergipe o clima, pelo menos por enquanto é de tranquilidade.

No Rio de Janeiro, parentes de policiais concentram-se em frente a 27 batalhões. Em quatro unidades, há bloqueios que impedem a entrada e saída de carros: nos batalhões do Méier (3º BPM), Tijuca (6º BPM), Mesquita (20ª BPM) e Campo Grande (40º BPM).

No Espírito Santo, A Polícia Militar indiciou 703 policiais militares (PMs) pelo crime de revolta. Se condenados, a pena é de 8 a 20 anos de detenção em presídio militar e a expulsão da corporação.

Na manhã desta sexta-feira (10), setores da imprensa e alguns grupos do whatsapp, destacaram que os policiais militares do estado de Sergipe teriam o 3º pior salário do País e que por conta disso estariam descontentes.

Essa informação fez com que alguns militares se pronunciassem, reclamando no sentido de se rever o valor do salário dos policiais, porém isso não será possível, até porque, o que foi reivindicado pelos militares foi atendido pelo governo do estado que inicia já em abril, o pagamento do auxílio uniforme (R$ 1.700, em duas parcelas), promoções por tempo de serviço, além do reajuste salarial que irá ocorrer em 2018, conforme foi aprovado o projeto, após o acordo entre a categoria e o governo.

Em conversa com um militar que pediu para não ser identificado, ele explicou que “não temos motivo para fazer qualquer tipo de movimentação, até porque tudo que foi solicitado foi atendido. Era só isso que a gente queria?, claro que não, mas algumas cabeças pensantes, talvez pensando em política, assumiram a negociação e ai deu isso ai. Portanto, o que temos que fazer é aceitar aquilo que foi acordado, não com a aprovação de todos, mas da grande maioria”, explicou.

Dessa forma, não há nenhuma possibilidade de haver qualquer tipo de manifestação no estado, nem mesmo como forma de apoio aos colegas de fardas de outros estados.

Munir Darrage

Postado por ESPAÇO MILITAR

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