AMESE JÁ HAVIA DENUNCIADO PRÉDIOS SEM ATESTADO DE REGULARIDADE.

Márlio Damasceno: "é necessária uma fiscalização rigorosa para que fatos desta natureza não tornem a ocorrer"

A Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) voltou a denunciar o risco de tragédias em diversos prédios públicos e particulares de Sergipe por conta de irregularidade e falta de fiscalização de órgãos como o Corpo de Bombeiros, como ocorreu no comando passado. Segundo a Amese, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o Teatro Tobias Barreto e o Aeroporto Santa Maria, são exemplos de locais inseguros e propícios a desastres como o ocorrido no supermercado Makro.

A Amese pontua ainda que é preciso verificar se os órgãos no Estado e empresas estão funcionando com seus atestados de regularidade em dia. "A Amese teve a cesso a documentos que comprovam que o aeroporto de Aracaju se encontra sem o devido atestado de regularidade em dia que garante o sistema de prevenção e combate a incêndio em edificações, o que pode ocasionar uma catástrofe sem precedentes na capital sergipana", informou Márlio Damasceno, assessor jurídico da Associação.

Segundo ele, essas informações podem ser comprovadas através da consulta pública no site do Corpo de Bombeiros, no setor da Diretoria de Atividades Técnicas que é responsável por todo sistema preventivo e liberação de edificações para funcionamento do Estado.

"É que o Projeto da Infraero encontra-se com pendências não resolvidas, tornando o aeroporto Santa Maria um verdadeiro local de risco, uma vez que as exigências para o bom funcionamento e segurança do local não foram atendidas", frisou, revelando ainda que quem desejar poderá fazer a devida consulta e comprovar a denúncia, bastando colocar o CNPJ no link a seguir: http://dat.cbm.se.gov.br/portal/con-projeto.

O JORNAL DA CIDADE foi até a sede do Corpo de Bombeiros verificar as denúncias da Amese, mas fomos informados que o setor responsável para tratar do assunto só funciona no período da manhã. Tentamos ainda contato telefônico com a assessoria do CBMSE e não conseguimos contato.

Fonte: Jornal da Cidade

Postado por ESPAÇO MILITAR