Bom dia a todos, é verdade, quando morre um Policial Militar seus colegas dizem “ele foi um herói”, a população diz “era a profissão dele, ele escolheu se arriscar”, alguns dizem “ele foi vítima do acaso”, os médicos dizem “constata-se o óbito”.
Irreversível, não há como voltar, não há medalha, honraria ou indenização que traga de volta aquele homem que aos olhos da população, jornalistas, médicos e comandantes, era um Policial Militar, mas para alguns poucos era Arnaldo de Mendonça Moraes, ou apenas Arnaldo, um; filho, pai, irmão, amigo, e o evento morte acima descrito de tantas formas tem apenas um significado, “PERDA”.
Imaginemos um filho, que vê no seu pai o seu “herói” e exemplo a ser seguido, diz aos amigos com orgulho que seu pai é Policial, seu peito infla, seus olhos brilham, seu sorriso transcende, agora, imaginem, como dizer a este menino que seu herói se foi para nunca mais voltar, imagine agora seus olhos tristes cheios de lágrimas e aquele sorriso desaparecendo vendo seu pai dentro de uma caixa fria de madeira deitado de olhos fechados e inerte.
Aquele pai que tanto brincava, que tanto sorria, agora frio e gelado, a criança chora e diz “acorda pai, acorda pai... desesperado seu peito antes inflado de orgulho agora se enche de tristeza e angústia, sua mãe diz “calma filho, seu papai está no céu” e ele triste e desconsolado diz “não mãe eu quero meu pai aqui”.
Diga-me, como preencher o vazio deixado no coração pela perda de um ente querido, que para os demais é apenas mais um POLICIAL MILITAR... dentro desta farda há um corpo que sofre, por baixo do colete existe um coração que bate, sente e sofre, lembre-se disso, quando tombar mais um guerreiro não é um PM, é um Homem, que fará falta a muita gente.
Artigo escrito por Haniel (Sgt Santos), um pensador desconhecido.
Postado por ESPAÇO MILITAR
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